Criptomoedas podem proporcionar inclusão financeira

criptomoedas

Um instrumento usado para realizar pagamentos que, ao contrário das moedas e transações eletrônicas que utilizamos no dia a dia, não é gerenciado por um banco central. Essa é basicamente a definição das criptomoedas, um tipo de moeda eletrônica que o USP Analisa debate nesta semana com o docente do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP Jefferson Donizeti Pereira Bertolai.

Ele explica que as criptomoedas estão associadas ao movimento Cyberpunk, das décadas de 80 e 90. “O surgimento desse sistema de pagamento se deu em 2008 e foi implementado computacionalmente em 2009. O intuito era utilizar criptografia e tecnologias de privacidade para proteger indivíduos frente a governos e grandes corporações”.

Segundo o docente, as criptomoedas também podem proporcionar inclusão financeira, já que o sistema bancário não oferta produtos e serviços para toda a população. “Uma parte da população é dita desbancarizada: ela não tem acesso a crédito, não tem acesso a conta corrente. Enquanto que a criptomoeda, para você ter acesso é bastante fácil, basta baixar um aplicativo no seu celular, encontrar uma pessoa que tenha criptomoeda e que queira te vender, ou até mesmo recorrer a empresas que fazem serviços de conectar quem quer comprar e quem quer vender. O celular é uma coisa bastante disseminada hoje em dia do que o acesso a serviços bancários. É como se fosse, no ponto de vista da teoria econômica, um novo concorrente aos bancos”.

O programa vai ao ar pela Rádio USP nesta quarta (6) às 21h e no domingo (10) às 11h30. O USP Analisa é uma produção conjunta da Rádio USP Ribeirão Preto (107,9 MHz) e do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP) da USP.

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