Professor da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA), Fernando de Lima Caneppele está desenvolvendo o projeto “Impulso Energético Sustentável: Abordagem Multidisciplinar para a Transição Energética e o Cumprimento do ODS7”.
Período: 1 ano.
O objetivo do projeto é contribuir com a promoção de iniciativas em busca da transição para energia limpa e acessível, em consonância com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 (ODS7) da ONU. Para tanto, busca incentivar a cooperação entre pesquisadores, governos, empresas e comunidades, visando soluções inovadoras e eficientes.
As ações específicas envolvem a análise do cenário energético atual, desenvolvimento de estratégias para adotar energias renováveis, parcerias público-privadas e formação profissional para a transição energética. A justificativa do projeto reside na necessidade urgente de combater as mudanças climáticas e garantir acesso universal à energia sustentável, de acordo com Caneppele.
A abordagem interdisciplinar do projeto permitirá a contribuição de diversas áreas do conhecimento, como engenharia, economia, ciências sociais, políticas públicas, ciências ambientais e planejamento urbano. O impacto esperado é tanto científico, com avanços no conhecimento e inovação tecnológica, quanto social, com a promoção de acesso à energia, criação de empregos verdes, mitigação das mudanças climáticas e promoção de equidade e inclusão, afirma.
Professor da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA), onde tornou-se livre-docente, Caneppele graduou-se em engenharia elétrica na Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) e obteve os títulos de mestre e doutor em energia na agricultura na Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, em Botucatu. Realizou sua pesquisa de pós-doutorado na Faculdade de Ciências e Engenharia da Unesp, em Tupã. Foi professor de nível técnico no SENAC e no Centro Paula Souza e de nível superior no Grupo FAEF, UFSCar e Unesp.
Caneppele também presta consultoria a empresas na área de energia e ministra cursos de extensão e disciplinas em cursos especialização. Essas atividades “visam promover o intercâmbio de conhecimentos entre academia e mercado” e contribuem para a “melhoria e melhor direcionamento das aulas dentro da universidade”, afirma.